sábado, 20 de novembro de 2010

Pontuação.!`,?".;

*`*Todos nos temos na nossa vida acentuações, pontos de interrogação, pontos de exclamação, pontos… mas não pontos finais, vírgulas, pausas… tudo para que o texto saia  impecavelmente perfeito.
Todos nós temos a possibilidade de pontuar a nossa própria vida...  mas muitas das vezes colocamos as vírgulas no lugar onde seriam pontos, ou pontos onde seriam vírgulas… escrevemos palavras do texto com letras maiúsculas, quando seriam minúsculas e vice-versa… não fazemos as pausas nas alturas certas, estendem-se de mais ou são curtas… achamos que aquela frase seria perfeita ali, mas afinal não é…
Mas, temos as vírgulas… as vírgulas são enigmáticas! A riqueza da vírgula esta no mistério, no que pode ser colocado depois, que muda o sentido, sentido para o depois do depois, sem ponto final. Eu quero uma vírgula na minha vida… uma vírgula para mudar o sentido da história…uma vírgula para um novo capítulo…
É normal erramos quando não sabemos onde colocar as vírgulas nas nossas páginas da vida, mas pior que errar é refugiarmo-nos e desistir. Não há textos perfeitos…Para para quê o perfeito, se o bom é a imperfeição!*`*

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

No silêncio da noite
dou por mim a (caminhar)
sobre as nuvens,
vou descalça,
quero sentir,
quero tocar,
tudo o que é sonhado.

No silêncio da noite
dou por mim a (caminhar)
sobre as nuvens,
no regaço levo o coração,
quero construir,
quero habitar,
tudo o que é sonhado.


No silêncio da noite
dou por mim a (caminhar)
sobre as nuvens,
em busca dos meus sonhos.


No vazio da solidão
Vou a (caminhar) (caminhar)
sobre uma realidade inexistente.
Sonhamos a dormir,
mas mais ainda acordados!!!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Numa noite de Luar

Numa noite de luar,
sentada num banco de madeira,
dentro de quatro paredes brancas,
há uma melodia que penetra no corpo e na mente...
e voo,
sem medo de voar,
na intensidade de mim mesma.
Voo feliz,
leve como uma pena,
sem qualquer peso.
Cada doce som que sai da viola enche a minha alma de energia,
lembra-me que estou viva,
faz-me apreciar a beleza da existência,
e sonhar...
mas, de repente,
o ritmo do tambor,
faz-me cair em mim,
e alcança o mais profundo do meu ser.
Sinto-me triste!
Penso como seria bom ter alguém ao meu lado para partilhar esta melodia,
alguém para partilhar o sorriso,
as lágrimas,
a vida!
Não quero sentir mais!!!
Não me quero sentir sozinha,
e calo-me.
Já estou farta de me ouvir!
Sustento a respiração,
como doí.
Ó ei-la, a melodia...
Essa, continua a penetrar no corpo e na mente,
e eu, continuo sentada num banco de madeira,
dentro de quatro paredes brancas,
numa noite de luar.

domingo, 3 de outubro de 2010





Quem sou eu? Quem serei eu?
Esta é a pergunta mais difícil de todas!!!
Sou apenas a fusão dos genes de dois seres?
Serei apenas mais uma pessoa?
Serei apenas eu?
Mas quem sou eu?
Sou um ser Humano,
que ainda esta a aprender a viver...
Sou um ser emocional,
que vagueia pelo infinito do imaginário...
Mas quem sou eu?
Sou o que os outros querem que eu seja.
Quem sou eu?
Um produto inacabado.
Serei apenas eu?
Mas quem sou eu?
Não sou nada,
mas ao mesmo tempo sou tudo...
Sou a soma de todas as vivências,
de todas as ligações,
de todas as recordações...
Quem sou eu?
Apenas, eu!!!